Existem problemas que devem ser pensados, debatidos e analisados em grupo, porém, deve-se ter em mente que eles podem ser contidos ainda que não sejam plenamente solucionados. Quando falamos desse tipo de problema, podemos conversar sobre trânsito, corrupção e violência urbana.
Sendo assim, existe um novo problema que vem ganhando a atenção de muitos centros urbanos do Brasil. De Goiânia à São Paulo, grandes metrópoles estão sofrendo anualmente com grandes pragas de escorpião.
O aumento é tão grande que o número de mortos por picadas de escorpião ultrapassou o de picados por cobras - que até então lideravam o ranking de animais peçonhentos que mais matam no Brasil.
Segundo série histórica do Ministério da Saúde feita a pedido da BBC News Brasil, o número de picadas passou de 52.509 em 2010 para 124.903 no ano passado - um salto de 138% nos registros. Se considerarmos as mortes, o aumento no período foi de 152%, saindo de 74 em 2010 para 184 em 2017.
Apesar do número expressivo, acredita-se que há subnotificação de casos de picadas, pois como a maioria é "leve" e não requer o uso do soro, nem sempre eles são formalmente contabilizados.
Mesmo com a subnotificação, o aumento é tão severo que o número de mortos por picadas de escorpião ultrapassou o de picados por cobras - que até então lideravam o ranking de animais peçonhentos que mais matam no Brasil.
Os Estados de São Paulo e de Minas Gerais são os que exibem a situação mais alarmante: ambos registraram, respectivamente, 26 e 22 mortes por picadas de escorpião no ano passado.
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